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A Primeira Vez

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


Naquele tempo bastava 100 "paus" e um tio convexo para ir às meninas. Sim porque nestas coisas das iniciações sexuais há sempre um familiar que se compraz em ajudar um jovem a sair das saias da mãe. E lá foi de gravata e fato cinzento escuro para impressionar. Bom, naquele tipo de indústria duvido que tivesse impressionado por aí além. No ar havia cheiro a sexo, fumo e uma música manhosa vinda do pequeno palco tocada por quatro músicos vestidos de palhaços. Estava bem disposto e desejoso de encontrar uma amante hábil praticante da arte do amor. Saiu uma hora depois do quarto número12 exterior ao Clube com a decepção estampada no rosto. Pensou lá voltar, mas desta vez com o espírito voltado para a obscenidade.


Cena do filme The Graduate do realizador Mike Nichols com Dustin Hoffman e Anne Bancroft e música muito boa de Simon & Garfunkel.


5 comentários:

Conversa Inútil de Roderick disse...

Então para que é que quis lá voltar. Para se decepcionar novamente? Temos sado!!!!

Rafeiro Perfumado disse...

Tanto tio que eu tenho e o máximo onde me levaram foi à pesca. Sacanas...

Teté disse...

Bom filme e música! Salvo erro, até é a estreia de Dustin Hoffman no cinema!

Mas tal como o Rafeiro, também nunca tive nenhum tio que me levasse às meninas... ou aos meninos!!! :)))

Beijocas, Carlos!

Pascoalita disse...

ahahahah Não vi o filme mas conheço bem a expressão "ir às meninas"

Era algo que ficava marcava quase tanto um jovem como a "caçada aos gambozinhos" ahahahahah

Carlos II disse...

Roderick,

Não sejas assim, pá!
Ele saiu frustrado daquele encontro porque afinal não aconteceu ser a sua amante uma "hábil praticante da arte do amor". Pensou ir lá segunda vez, mas com outro espírito. Talvez menos romântico.Sei lá.

Rafeiro,
Bem feito!
Não deixaram, contudo, de te ajudar a dar banho à "minhoca". Isso era uma chamada de atenção para outros gozos. Sei lá!

Teté,
O filme fez-me cá uma impressão! Bem, eu tinha os meus 18 anos.
Nunca houve casa de meninos.
Não era costume. Sei lá!

Pascoalita,
Então não marcava!!!
Hoje, com tanta facilidade e tanto esbanjamento, que até dá dó! Sei lá!