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Conversação Pendente

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Para todos os visitantes assíduos do luzitânia, declaro a nossa conversação pendente. Espero voltar para o ano , com novo visual e tópicos mais apelativos. Neste balanço da minha participação deste mundo da blogesfera, digo-vos que tive a oportunidade de conhecer pessoas muito interessantes, embora de forma virtual, com suas diferentes maneiras de estar na vida que muito me tem enriquecido.

Não queria deixar passar esta oportunidade para desejar a todos UM FELIZ NATAL e um BOM ANO NOVO.

Q.C.C.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Fui estudante, soldado e minimalista de café (...Abraçar uma filosofia de vida minimalista sem pôr realmente em prática qualquer dos seus dogmas). Já tive um trabalho e sempre achei um desperdício de tempo levantar-me cedo da cama. Já tive muitos amigos. Hoje a lista está reduzida. Faço o culto da sozinhez (...necessidade de autonomia a todo o custo, com frequência a expensas de relações duradouras. Desencadeado muitas vezes pelas expectativas exageradas por terceiros). Vivo na cidade mas gostava de viver no campo. Apresento-me de cabelo grisalho, mas reparo que ainda faço as mulheres se voltarem para trás. Q.C.C. Que Chatice do Caraças.

Livros

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Não tenho dúvidas quanto à afirmação de Bernardo de Claraval (séc. XII) que se aprende mais nas florestas que nos livros. Adianto mais, muito se aprende com a experiência da vida. Porque nós somos seres interactivos, assim tudo o que recebemos está inscrito nas pedras, plantas, estrelas e nos animais. Assim como nós projectamos de igual modo o nosso ser para esses outros seres.

Os livros ajudam-nos a reflectir e a descobrir a anterior relevância anteriormente descrita. Com uma advertência feita por Ortega «...a obra de caridade mais própria do nosso tempo é não publicar livros supérfluos»

Natal

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O Natal é a festa das lágrimas para todos aqueles para quem ele não é a festa da inexperiência. Ramalho Ortigão

Outono

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Manhã húmida e nevoeiro intenso neste dia de Dezembro. Abandonei-me a ele e deixei seguir os meus pensamentos, emoções e memórias. As árvores, as silhuetas, as folhas caídas. O estranho instante da objectiva. Não sei que estranho e oculto desejo que me queria revelar.


Jardim de Almada às 9 horas

Ser sensível ao que se quer revelar e ser só a sua revelação. E o mundo existir, porque o revelou. E é tudo. Vergílio Ferreira


Nostalgia por Decreto

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Forçar um grupo de pessoas a terem recordações que na realidade não possuem: «Como é que eu posso pertencer à geração de sessenta se não me lembro de nada disso?» Douglas Coupland

Lembro-me de uma conversa recente com meu filho (23 anos) e de eu lhe ter dito da necessidade que ele tinha para melhor compreender o presente, de se voltar para o passado, nomeadamente de se interessar pelos anos sessenta, onde aconteceram coisas muito importantes. Estávamos a conversar, sobre música, cinema e de valores da época. A resposta veio logo a seguir. Quero lá saber dos Beatles, do Fellini, do Kerouac e da Pop-Art. Para mim, interessa-me o que aconteceu a partir de 84.