Integrado na homenagem pelo seu trabalho e por ter atingido a provecta idade de 100 anos, a RTP transmitiu ontem à noite o seu último filme, Cristóvão Colombo - O Enigma.
Confesso que não sou um grande admirador da sua obra, mas também não o considero um chato, que os seus filmes são muito parados, ou que façam sono.
Para um intelectual, talvez o considerem um génio. Para outros um realizador difícil, agarrado a uma estética cinematográfica ultrapassada.
Para mim, Manoel de Oliveira podia ser o Ingmar Bergman da Luzitânia, descontando a extraordinária aceitação nos círculos intelectuais da Europa onde goza de grande consideração. O que é um exagero. O realizador sueco tem maior consenso a nível Mundial, cujo os seus filmes são muito mais acessíveis para o grande público. O problema está na maneira de fazer cinema e depois tem outro contra é...português.
Conheço melhor a obra de Bergman.
Mesmo assim dos filmes que vi de Manoel de Oliveira, gostei do Monte Abraão, A Caixa e o inesquecível Aniki-Bobó.