Depois de breves momentos de silêncio no meu quarto, comecei a lembrar aquela mulher. Já esqueci o seu nome. Que importa agora o nome. Não era bonita. Passava completamente despercebida a um homem na rua. Era daquelas mulheres encantadoras, de voz doce e gestos simples. Muito instável. Não consegui descobrir algo do seu passado. Mulher enigmática que vivia só no presente. Não sei se a amei. Também não sei se ela me amava. Também isso agora pouco importa. Sei que ela foi o meu diamante por lapidar. Mulher que deixa marcas. Há mulheres assim. Que por demais definições, nos reforça a ideia que não vale a pena tentar compreender uma mulher.
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6 comentários:
Ora se há mulheres que nos deixam marcas no nosso olhar, no nosso sentir, até no nosso respirar existe quase sempre a presença de uma bela mulher...
Ora nino, as mulheres é que não são compreendidas pelo bicho homem... uma ulher que deixa marcas dessas é uma ulher misteriosa que nunca se doou toda... pois a mulher que ama verdadeiramente dá-se sempre a conhecer no mais profundod e si...essa era apena suma mulher que não se quiz dar ao trabalho de te conhecer a fundo...devia ser isso.... ah, ganda psicóloga que a laurinha está hoje...foi doa r do mar e da emoção do dia de ontem na póvoa...
Beijinho para ti carlitos dos iissssss.
Acho que o discurso é igual ou semelhante para os homens: será que os conhecemos mesmo? Ou até que ponto é possível conhecer alguém, mesmo tratando-se de nós próprios?
Fica a dúvida e um abraço para ti, Carlos!
O encanto reside precisamente no desconhecimento :)
Ora Carlos, valer a pena todos nós sabemos que não vale, a não ser que haja algum crédulo que tenha a veleidade de julgar que consegue o impossível, contudo cai sempre bem dizer à boca cheia que nos esforçamos por tal
Ainda bem que comentei depois de uma certa pessoa, porque senão estava garantido um enxovalho daqueles, sim, porque estou a falar de pessoa capaz de rodar a saia de mão na anca
:)
1abr
Eu digo que essas são as que valem a pena.
Um abraço.
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