O domínio da China desta região remonta ao ano de 1950. O Tibete país com uma cultura milenar, sofre hoje uma das maiores opressões que um povo pode sofrer. A perda da sua própria identidade. Calcula-se que entre os anos de 1991 e 1993 uma centena de religiosas por ano que fugiram do regime opressor de Pequim.
Dizem que as pessoas de Khan são as mais pacíficas. É a província tibetana que foi absorvida pelos chineses, deixando pura e simplesmente de existir. A jovem Zhuan era natural desta região do leste.
Ao completar 19 anos deslocou-se pela primeira vez a Lassa, capital do Tibete. A cidade revelava-se triste, cinzenta, esvaziada da sua substância espiritual. Em contraste com o que seus avós lhe tinham transmitido. Zhuan estava determinada a entrar para um mosteiro, para estudar, e estar mais perto do seu guia espiritual e da religião que os seus ancestrais lhe tinham ensinado, o budismo. A sua entrada para o principal mosteiro foi difícil, esperando 1 ano depois de várias insistências e de muitas atribulações. Em 199o numa manhã, num local previamente combinado , juntamente com outras religiosas e uma centena de peregrinos, participa na primeira grande manifestação pública contra as autoridades chinesas. É presa, enviada para a penitenciária de Gutsa, onde sofre os tormentos dos interrogatórios, da tortura e da fome. Julgada e sentenciada, passa os dois anos seguintes presa. Conjuntamente com outras religiosas, resolve comprar os serviços de um "passador" e sair clandestinamente do Tibete. O destino será a Índia, para finalmente ser recebida pelo seu guia político e espiritual, Dalai Lama em Dharamsala. A viagem acidentada demorou cerca de vinte dias entre muitos sacrifícios. Mas valeu a pena. Apenas um pensamento ao chegar lhe ocupava os seus primeiros dias. O ter deixado o seu povo, os seus pais, a sua cultura. Um dia haveria de voltar.
Toda a felicidade que existe no mundo
nasceu inteiramente do desejo do bem dos outros
Toda a infelicidade que existe nasceu
do egoísmo
Preceito budista
Dizem que as pessoas de Khan são as mais pacíficas. É a província tibetana que foi absorvida pelos chineses, deixando pura e simplesmente de existir. A jovem Zhuan era natural desta região do leste.
Ao completar 19 anos deslocou-se pela primeira vez a Lassa, capital do Tibete. A cidade revelava-se triste, cinzenta, esvaziada da sua substância espiritual. Em contraste com o que seus avós lhe tinham transmitido. Zhuan estava determinada a entrar para um mosteiro, para estudar, e estar mais perto do seu guia espiritual e da religião que os seus ancestrais lhe tinham ensinado, o budismo. A sua entrada para o principal mosteiro foi difícil, esperando 1 ano depois de várias insistências e de muitas atribulações. Em 199o numa manhã, num local previamente combinado , juntamente com outras religiosas e uma centena de peregrinos, participa na primeira grande manifestação pública contra as autoridades chinesas. É presa, enviada para a penitenciária de Gutsa, onde sofre os tormentos dos interrogatórios, da tortura e da fome. Julgada e sentenciada, passa os dois anos seguintes presa. Conjuntamente com outras religiosas, resolve comprar os serviços de um "passador" e sair clandestinamente do Tibete. O destino será a Índia, para finalmente ser recebida pelo seu guia político e espiritual, Dalai Lama em Dharamsala. A viagem acidentada demorou cerca de vinte dias entre muitos sacrifícios. Mas valeu a pena. Apenas um pensamento ao chegar lhe ocupava os seus primeiros dias. O ter deixado o seu povo, os seus pais, a sua cultura. Um dia haveria de voltar.
Toda a felicidade que existe no mundo
nasceu inteiramente do desejo do bem dos outros
Toda a infelicidade que existe nasceu
do egoísmo
Preceito budista