RSS

Está Previsto!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Tive agora conhecimento, que na mesma linha das medidas anti-tabaco recentemente implementadas pelo governo, o senhor Gordon Brown, 1º.ministro de Inglaterra, sugeriu em carta a funcionários do sistema nacional de saúde, a recusa de tratamento médico a fumadores, gordos ou sedentários. Mais tarde e se calhar amanhã, se o engº. Sócrates se lembrar seguindo mais um preceito inquisitorial de Bruxelas, resolver aqui fazer o mesmo, não fico nada espantado.

Atenção, sei que o tabaco faz mal. Respeito as pessoas que se sentem incomodadas com o fumo, mas estas campanhas demagógicas já me está a chatear.

O que devia incomodar estes senhores e em geral os portugueses não fumadores, e que aplaudem estas medidas, era a vergonhosa justiça que por aí passa. Esquecem-se, que um Estado de direito onde o direito não é exercido, não passa de uma caricatura de democracia. Isso é que me assusta.

4 comentários:

Teté disse...

Já somos dois assustados!

E se queres saber, em Inglaterra, já há alguns largos anos havia um sistema de siglas entre médicos, que quando eram uns velhotes assim com mais maleitas, significavam mais ou menos "Não Reanimar Em Caso de Crise". Conheci uma jovem médica (na altura) que ficou com uma depressão à conta disso...

Ahlka disse...

É de facto, um insulto ao fumador.
Se ele serve para pagar impostos, também deve ter direitos.

Se querem mesmo acabar com o fumo,deixem de vender tabaco e passem a distribuí-lo tabaco aos actuais viciados, em hospitais, farmácias, centros de saúde etc..
Mais nenhuma geração fumaria.
Se distribuem metadona, porque não tabaco?

No fundo, querem limpar a imagem com esta lei e continuar a arrecadar chorudos impostos.

Pascoalita disse...

Tens razão em estar revoltado, pq tanto rigor no que diz respeito a uma lei não condiz com tudo o resto, mas eu concordo plenamente com ela!

Sinceramente não vejo que esta lei roube direitos aos fumadores, já que ela não os proíbe de continuarem a fumar. Apenas garante a quem o não quer fazer, o direito a optar, coisa que até agora não tínha.

Claro que é como diz a Ahlka. Não estão minimamente preocupados com nenhum dos 2 grupos. Querem é ficar bem no retrato sem perder o lucro dos impostos do mesmo.

L.S. Alves disse...

Não tem muito a acrescentar. Apenas que o estado cada vez mais expreme a sociedade.