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Amar

domingo, 13 de janeiro de 2008

O tempo era de uma invernia insuportável. Fizemos de Sines o nosso porto de abrigo, por sugestão minha. Ela ao jantar fazia uns olhinhos de carneiro mal morto. Aquilo é típico de uma mulher apaixonada. No final do jantar, ela passeou suas mãos de uma forma helicoidal nas minhas partes mais erógenas. Suportei a custo o calor que subia dentro de mim. Por momentos acreditei no amor. Mas ela era a minha Dulcinea. A mulher que não existia. Acho que o homem só ama a mulher que não existe.

3 comentários:

Ahlka disse...

E vice versa ... :))

Carlos II disse...

Não sinto o outro lado.

Limitei a rematar e tu defendeste.

Teté disse...

Com olhinhos de carneiro mal morto, estavas à espera de quê? Eh, eh, eh!