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Trabalhos Desactivados II

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A Fortaleza de Peniche , situada na ponta da península sobre os rochedos frente ao mar data a sua construção no séculos XVI e XVII. O Forte foi construido para a defesa militar. Mais tarde foi utilizada como prisão na altura das invasões napoleónicas e pelo partidários de D. Miguel. Nos anos trinta a Fortaleza é utilizada novamente como residência pelos oposisionistas ao regime implantado a seguir ao 28 de Maio de 1926.

O Forte de Peniche depois do 25 de Abril de 1974 tornou-se um museu regional dedicado ao mar e tudo o que se relaciona com suas gentes e um Núcleo de Resistência com diversa documentação, mantendo-se intactas as selas onde passaram alguns presos políticos mais famosos, além do relato da célebre fuga de Álvaro Cunhal que, segundo escreve Jaime Nogueira Pinto no seu livro, António de Oliveira Salazar - Outro Retrato, teve a fuga facilitada para não se tornar incómodo para o regime.

5 comentários:

Laura disse...

olá...os museus são até engraçados, na medida que é lá que cultivamos o saber sobre o passado e as histórias disto e daquilo, mas se fosse antes uma casa para abrigar crianças sem terem o espectro da pedofilia sobre elas, os maus tratos, e as verdadeiras maldades que lhes fazem, por não sentirem amor por elas, isso seria melhor.

Há por ai muita cultura que poderia doar mais para o lado das crianças e esse museu é apenas para mostrar os tempos que se foram. Claro que isso serve para manter as lembranças despertas. O local é belo demais para o que lá tem, aquilo transformado em lindos jardins e acolhimento de crianças seria o máximo não achas? e museus podem existir em qualquer lado...
Não me batas, mas, é assim que penso quando olho para grandes obras e casas e depois de ver o que lá têm!...
Beijinho a ti.

Laura disse...

Bem, como vamos? não respondes? tás afónico? bem..té manhã e nana bem.

Pascoalita disse...

Não o conheço o museu, mas a imagem exterior é bonita.

Um pouco de história bem oportuno e interessante que convém manter na memória.

Ahlka disse...

Andei pelas muralhas mas não cheguei a entrar....Aquelas minhas pressas... Tenho de lá voltar.
Tenho de voltar a tanto lado... :)

Teté disse...

Por acaso foi uma das nossas últimas "viagens a dois", achei muito interessante, tanto a parte das prisões com documentos ilustrativos de muitos dos que por lá passaram, como a espectacular exposição de conchas. As outras não sei se eram fixas ou temporárias, uma era de rendas, outra um espólio de uma pessoa importante lá da terra.

Mas pode ser visitado num fim-de-semana, que à parte isso, tem pouco mais para ver, só para saborear, nos restaurantes com a cozinha tradicional da zona...