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Um modo de ver o amor

sábado, 8 de setembro de 2007

Verdadeiramente não me interessa o amor romântico, no sentido do termo - amar uma mulher e tudo o que lhe é subjacente. Para mim, interessa-me uma nova definição de amor. A procura de Deus é a procura de nós próprios, do nosso verdadeiro "eu", bem como do verdadeiro "eu" dos outros com que nos relacionamos. No conceito de Amor encontra-se tudo o que Deus é - Verdade, Beleza e Bem.
Não tenho qualquer religião e não sigo qualquer preceito relativamente a qualquer igreja organizada. Nem é preciso. Uma disciplina tem de ser libertadora e só o é quando livremente escolhida e aceite.
É no mistério da vida onde se pode encontrar mais facilmente o conceito de Deus e do amor. Daí que tenha alguma dificuldade para falar unicamente num dos paradigmas do amor romântico, pelo menos como ele é entendido no ocidente.

Tudo em proveito de um só não seria justo e mesmo que fosse possível não chegaria para me fazer feliz. É justo colocar as capacidades e o melhor de si ao serviço de todos. É uma fonte de grande alegria. Dalai Lama

4 comentários:

Laura disse...

Olá Carlos...
Ainda vai demorar muito para que todos se viirem para o mesmo...
Primeiro a mulher foi dada por Deus para ser amada e amar, e muito, mas por não sabermos viver à maneira que devíamos, andamos todos de amores trocados e a coisa sai pior que a encomenda. Um verdadeiro amor entre duas almas que realmente se amam, é no mínimo a mais bela Obra de Deus...

Viver para o próximo e para deus é belo, mas ainda temos muito que andar... Precisávamos todos de pensar e agir da mesma maneira e nunca estivemos tão longe como agora. Por isso que cada um tente à sua maneira (é o que eu faço) já que não pode ser de outra!...
Beijinho a ti.

Laura disse...

Peço desculpa de escrever Deus com letra pequena. Viver para o próximo e para deus.

Ahlka disse...

Dalai Lama está entre nós, visita com menos cobertura do que a ida ao supermercado dos MacKane... :(

De qualquer forma, queria acrescentar que o amor romântico é um excelente tempero da vida, não invalidando o outro amor :)

Carlos II disse...

Laura,
Temos muito que andar. Porque andámos para trás. Hoje os valores são hedonistas (prazer imediato)e o dinheiro. Assim, nada feito.

Ahlka,
Referia-me ao conceito de romântismo burguês.