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Nevoeiro

quarta-feira, 25 de abril de 2007



Nada melhor do que nesta data relembrar Fernando Pessoa. "É a hora!". Como este poema termina, bem necessita de encontrar eco no maior número de corações, neste dia de celebrações pouco mais ou menos solenes e oficiais, que vão sucedendo voluntariosas que não é mais do que uma frouxa transição para aquilo que todos os portugueses esperam, o renascer outra vez de Portugal.



Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!

7 comentários:

Unknown disse...

Temos de nos reencontrar, mas está difícil, estamos todos de olhos no nosso umbigo ;)

Mais um feriado...Espero que, bem passado :)

Ahlka disse...

Trocaram-me as voltas! ;)

Mais uma vez, bom feriado!

Adrianna disse...

Já havia algum tempo que não passava por aqui e hoje encontro um belo trio! A imagem, o poema e a referência à data.
Parece que o "caos" afinal não é assim tão actual, né?
Bem ... esse nevoeiro parece persistir desde a partida do D. Sebastião :-)
Mas é uma imagem que não cansa a vista e relaxa.
Até um dia destes

Pascoalita disse...

Pois que Portugal renasça ... das cinzas!
Já não chega esperarmos que o denso nevoeiro se dissipe eheheh
Bfs

Pascoalita disse...

Olá :-)
Passei por aqui para deixar um "Hello" e ...
caía bem uma coisita nova eheheh

Adrianna disse...

Boas leituras :d)

Otília Gradim disse...

O Nevoeiro começou por me dar cabo da saude e acabou a dar me cabo do computador ;)) um »--- (^-^) ---«